#Notícia...Homo floresiensis
Descoberta nova espécie de hominídeo na Indonésia
Há pouco mais de uma semana foi noticiada a descoberta de restos fósseis, na ilha das Flores, Indonésia, de uma espécie de hominídeo, de pequena estatura, até agora desconhecida. Designado como Homo floresiensis, terá convivido com o homem moderno, a nossa actual espécie, até cerca de 12 mil a 13 mil anos atrás. No entanto existem alguns relatos de populares da região que falam em observações de hominídeos, possivelmente desta espécie, há cerca de 150 anos atrás. Existem ainda algumas provas que apontam para a existência, na ilha de Sumatra, de comunidades vivas de uma espécie de hominídeos bípedes e inteligentes em zonas remotas da ilha. Mas, por agora, temos a prova de que existiu uma espécie, há pouco mais de uma dezena de milhar de anos, vivendo nestas paragens. Esta espécie tem características extremamente interessantes, pois aproximam-se das características do Australopithecos e do Homo erectus, que viveram, no primeiro caso, há 3 milhões de anos, e no caso do Homo erectus, de 1,8 milhões de anos até cerca de 300 mil anos atrás. Na verdade o restos fósseis encontrados até hoje, mais parecidos com os do Homo floresiensis, pertencem ao Homo ergaster, descoberto na Geórgia e descendente do Homo erectus. O restos fósseis encontrados por equipa de investigadores australianos e indonésios, pertenciam a 4 ou 6 indivíduos de estatura baixa (cerca de um metro de altura), crânio de 380 centímetros cúbicos, queixo recolhido, entre outras características. Outros indícios apontam para que estes hominídeos tenham construído vários tipos de utensílios bastante sofisticados, mais próximos aos utilizados pelo Homo sapiens. Esta nova descoberta obrigar-nos-á a rescrever um pouco a história das nossas origens. Mais interessante ainda será verificar se a espécie de hominídeos baixos e peludos, a que os locais chamam de “orang pendek”, ainda sobreviverá no interior de Sumatra e possuirá alguma relação com os fósseis descobertos na ilha das Flores.
Fontes: Público de 28/10 e JN de 29/10.
Há pouco mais de uma semana foi noticiada a descoberta de restos fósseis, na ilha das Flores, Indonésia, de uma espécie de hominídeo, de pequena estatura, até agora desconhecida. Designado como Homo floresiensis, terá convivido com o homem moderno, a nossa actual espécie, até cerca de 12 mil a 13 mil anos atrás. No entanto existem alguns relatos de populares da região que falam em observações de hominídeos, possivelmente desta espécie, há cerca de 150 anos atrás. Existem ainda algumas provas que apontam para a existência, na ilha de Sumatra, de comunidades vivas de uma espécie de hominídeos bípedes e inteligentes em zonas remotas da ilha. Mas, por agora, temos a prova de que existiu uma espécie, há pouco mais de uma dezena de milhar de anos, vivendo nestas paragens. Esta espécie tem características extremamente interessantes, pois aproximam-se das características do Australopithecos e do Homo erectus, que viveram, no primeiro caso, há 3 milhões de anos, e no caso do Homo erectus, de 1,8 milhões de anos até cerca de 300 mil anos atrás. Na verdade o restos fósseis encontrados até hoje, mais parecidos com os do Homo floresiensis, pertencem ao Homo ergaster, descoberto na Geórgia e descendente do Homo erectus. O restos fósseis encontrados por equipa de investigadores australianos e indonésios, pertenciam a 4 ou 6 indivíduos de estatura baixa (cerca de um metro de altura), crânio de 380 centímetros cúbicos, queixo recolhido, entre outras características. Outros indícios apontam para que estes hominídeos tenham construído vários tipos de utensílios bastante sofisticados, mais próximos aos utilizados pelo Homo sapiens. Esta nova descoberta obrigar-nos-á a rescrever um pouco a história das nossas origens. Mais interessante ainda será verificar se a espécie de hominídeos baixos e peludos, a que os locais chamam de “orang pendek”, ainda sobreviverá no interior de Sumatra e possuirá alguma relação com os fósseis descobertos na ilha das Flores.
Fontes: Público de 28/10 e JN de 29/10.
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